quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A miniazaleia



Esta planta com uma flor vermelha é uma azaleia, uma miniazaleia. Comprei-a há uns quatro meses. Na época tinha umas duas flores como essa, mas creio que menores pelo que me recordo. A azaleia normalmente é um arbusto, mas o dono da floricultura onde a adquiri tem uma técnica para plantar mudas em vasos onde elas não se desenvolvem muito mas podem produzir flores.
Logo depois que comprei o vasinho, no final do mês de junho, as flores caíram e não apareceram novos botões. Enquanto isso, a outra miniazaleia que tinha adquirido junto, continuava produzindo flor após flor.
Pensei em levar de volta à loja a plantinha sem flores e trocá-la, julguei que não fosse mais produzir flores, mas mesmo assim resolvi colocar adubo, podar alguns raminhos na base e continuar molhando muito a azaleia, porque o tempo está muito seco.
Agora, na entrada da primavera, vejam o resultado dos tratamentos, da água ou mesmo do início de estação: aqui está minha miniazaleia com uma bela flor vemelha e outra desabrochando. 
Às vezes ficamos ansiosos, porque o que esperamos não ocorre rapidamente. Se eu tivesse carregado meu vasinho de planta para a floricultura e o trocado, não teria agora o prazer de ver os botões nascerem e as flores desabrocharem, bonitas como estão.
Muitas vezes deixamos de orar ou desistimos de nossos objetivos, porque estamos demorando a obtê-los.
(Deus, ao contrário, não desiste de nós e continua nos buscando, nos cuidando e nos moldando sempre.)
As flores não nascem todo dia, mas as plantas que as produzem precisam de constantes  cuidados. Se quisermos ver nascer novas flores, há que ser perseverantes, cuidadosos, esperançosos. E nosso trabalho, persistência, ânimo, fé,  esperança serão premiados com o colorido das flores, com nossos sonhos realizados.
E assim vou continuar cuidando do meu outro vaso de miniazaleia, que no momento está sem flores e botões.

"O que trata da figueira comerá do seu fruto." (Prov. 27:18)
"(O justo) é como a árvore plantada junto a correntes de águas, que, no devido tempo dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto fizer prosperará." (Salmos 1:3)

domingo, 26 de setembro de 2010

Na montanha do lobo - o evento

Como disse ontem à tarde, respondendo ao comentário da Cida, resolvemos estar presentes à vigília jovem, no topo da montanha do lobo.


Nos encontramos com a igreja às 4h30 da tarde, houve um ônibus que levou os desbravadores e mais algumas pessoas; vários irmãos, inclusive nós, fomos de carro. Levei o teclado com pilhas, meu esposo levou um cajon, que é uma espécie de caixa acústica percussiva e alguns outros pequenos instrumentos de percussão. Um caminhão levou algumas cadeiras de plástico.


Quando chegamos ao final da estrada pavimentada e subimos uma pequena ladeira de terra, vimos que ali era o fim da linha – para os carros. Ainda havia sol e pudemos olhar para a trilha, da qual não víamos o final, dirigindo-se para as montanhas da região. A paisagem da região é o cerrado do DF, que está sofrendo com uma grande seca. Há frequentes queimadas, como dá para perceber na foto.

Uma nota interessante é que havia uma criação de avestruzes bem próximo ao “estacionamento”.


Um colega instrumentista, flautista, da equipe que toca comigo, quando nos toca dirigir o instrumental num dos cultos, como no domingo à noite ou na Escola Sabatina, carregou voluntariamente meu teclado, e o próprio pastor foi recrutado para carregar o pedestal. Assim, o pastor subiu ao monte com a Arma da Palavra numa das mãos e o pedestal do teclado na outra. Outros instrumentistas já esperavam e subimos todos junto com a igreja. Aliás, havia muitas pessoas, perto de oitenta.


Houve inicialmente um culto de por-de-sol para agradecer o sábado e a semana que passara e pedir as bênçãos para a vigília e para a nova semana.


Em seguida, chegou nosso maestro Samuel e passou a dirigir essa parte da reunião com hinos de louvor. Uma das canções que cantamos é uma das minhas prediletas das coletâneas jovens: “Deus é o maestro do céu e do mar, dEle é a glória e todo louvor. Com alegria, prazer vou cantar. Cantai a Deus com amor!” Já aí tinha sido ligada uma fogueira que iluminava e aquecia, pois havia um vento agradável, que mais tarde se tornou frio. Evidentemente os que são desbravadores (espécie de escoteiros da nossa igreja) sabem para que se usa também a fogueira - para afastar os animais que possam ser perigosos.


Dois pastores falaram na parte mais importante da vigília, o estudo da Palavra de Deus.


Interessante que os dois falaram sobre o mesmo assunto e creio que não combinaram isso, pois chegaram em momentos diferentes. O primeiro (pastor Fernando, que dirige a música e os jovens da Associação Planalto Central) disse que antes de chegar à estrada que levava ao local onde estávamos tinha parado numa tenda à beira da estrada e lá se encontravam algumas pessoas se divertindo com bebidas e música profana. Ao chegar à vigília cristã viu a diferença entre os dois grupos. Falou sobre alguns eventos preparados para os jovens nos próximos meses e passou a palavra para o outro pastor, que já tinha chegado, pois já eram 9h da noite. O segundo (pastor Wagner) falou sobre a importância da identidade que nós e os diversos grupos têm. Ninguém confunde punks ou emos ou rockeiros. Todos têm uma identidade própria. Entretanto, nem todos os cristãos podem ser identificados à primeira vista, ou mesmo depois de convivermos com eles. E, como se dirigia a jovens principalmente, falou sobre palavras usadas nas conversações, sobre vestuário, até mesmo penteados, sobre relacionamentos amorosos dos cristãos e sobre alimentação. Lembrei do estudo da lição da carta do Apóstolo Paulo aos Romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa fé.”


A descida foi cansativa mas tranquila e às 10h30 da noite estávamos de volta em casa.Ah, o maestro se ofereceu para levar o teclado e um dos desbravadores levou o pedestal. Gravei as fotos no computador e estou agora transmitindo as novidades para vocês. Agradeço a todos pelo incentivo que me fez persistir em participar do evento.


Tenham uma ótima semana.








segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Na montanha do lobo



Está prevista uma minivigília jovem na montanha do lobo.
Ainda não conheço essa montanha, mas o nosso maestro esteve lá fazendo o reconhecimento e disse que deu esse nome, porque viu no local, ao longe, um lobo guará, na hora do por-do-sol. Fica próximo ao lugar em que morei numa chácara, porém bem mais alto. Minha antiga chácara era no vale do rio Ponte Alta. As montanhas, como essa, apelidada colina do lobo, ficam atrás.
Um ancião de nossa igreja, pai de um instrumentista colega nosso, teve a ideia de orar em conjunto nessa colina, estudar a Palavra e cantar no sábado à noite.
Os desbravadores prepararão uma fogueira.
Será um "luau" cristão.
Levarão alguns instrumentos musicais e teremos uma programação de louvor, além das palestras.
Estou tentando decidir se vou. Estou entre a vontade de participar de um culto diferente e a dificuldade de chegar lá.
Que acham?

domingo, 19 de setembro de 2010

Numa passarela rumo à felicidade

Esta história aconteceu domingo passado. Foi um casamento muito bonito a que assisti, um casamento civil,  num salão lindo.
Quando tudo estava preparado, a juíza, com a faixa que significa o poder do Estado,foi a primeira a entrar por uma passarela que ficava sobre a piscina. À frente da passarela ficava um local a que se tinha acesso por uma pequena escadaria, onde estava um púlpito, de onde falou a oficiante e à direita e à esquerda ficavam as famílias dos noivos.
Outro detalhe que apreciei (por motivos óbvios) foi que os primeiros das famílias a entrarem foram os avós, um casal de avós da noiva, um casal de avós do noivo e outra avó da noiva acompanhada por um tio, porque ela ficou viúva recentemente. Depois entrou a mãe da noiva com o irmão dela.
Após entrarem dois casais de amigos dos noivos, entrou o noivo com a mãe e ficou junto à passarela pronto para ir receber a noiva.
Então, o "mestre de cerimônias" pediu que levantássemos porque iria entrar a noiva. Ela desceu a escadaria muito bonita e deu o braço ao pai, que a conduziu pela passarela, onde encontrou o noivo. Os pagens eram um casal de irmãozinhos da noiva, por parte de pai.
Esse detalhe da passarela por onde entravam os participantes da cerimônia deu um encantamento especial ao evento.
A juíza deu muitos conselhos sobre a vida a dois, falou sobre ter e ser, e disse que no casamento, para a comunhão entre os noivos, o importante é ser. Não deve haver competição e sim comunhão e respeito entre o casal.
Após a pergunta clássica, que foi repetida duas vezes para cada um dos noivos, obtendo uma resposta bem enfática no microfone por parte deles (Sim!), entrou ainda um irmão da noiva com uma amiga trazendo as alianças.
Na saída, houve um cântico religioso enquanto todos desciam do local junto ao púlpito e saíam pela passarela, iniciando pelos noivos, depois de posarem para fotos, seguindo-se os avós, a juíza e os demais.
Uns 15 minutos  depois, o que também foi anunciado pelo "mestre de cerimônias", os noivos foram recebidos no salão da recepção, ao lado, com uma pequena chuva de fogos de artifício.
Então circularam pelas mesas, tirando fotos com os convidados e sendo parabenizados.

Foi uma linda cerimônia, desejo muita felicidade aos noivos, cujo nome não tenho autorização para divulgar, e o que achei mais lindo na cerimônia foi que toda a família que me convidou estava unida, em alguma função, para acompanhar os noivos ao enlace.
Por certo, minha amiga, a matriarca da família, uma mãe cristã, teve parte na preparação desse belo presente de casamento.

Prov.31:30 "(...) a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada".

domingo, 5 de setembro de 2010

A descoberta do campo

Nasci na cidade, em Porto Alegre, e até me casar praticamente só conhecia a cidade. Havia ido pouquíssimas vezes ao colégio adventista de Taquara (IACS), onde se realizavam reuniões campais e a imagem de campo que eu possuía era a do colégio e da estrada para lá ou dos passeios para bairros mais distantes de Porto Alegre, aonde íamos visitar alguns amigos da família.
Então me casei com o Claudio e algum tempo mais tarde resolvemos visitar a família dele no interior, que ainda não me conhecia. Um dos lugares onde estivemos naquela ocasião foi o sítio dos avós dele, no interior do município de São Lourenço. A estrada era sem pavimentação e o ônibus tinha só um horário diário, pelo que me lembro. O sítio tinha uma casa muito simples, plantação de milho, açude, banheiro externo. Mas era uma casa no campo. Os avós foram muito gentis e cederam para nós o quarto principal. A estada lá foi cheia de atenções. Para mim foi uma descoberta.
Passei a ser fã da vida rural.
Mais tarde, bem mais tarde, compramos uma chácara e depois um sítio na cidade de Padre Bernardo, próxima a Brasília. Nossos filhos eram pequenos e por algum tempo passamos a ir ao sítio todo o final de semana. Foi minha fase rural.
Aprendi a época das culturas, os horários da rotina do trato dos animais, aprendi até a cavalgar, como já comentei. Era com ansiedade que esperava o fim de semana para ir ao sítio.
Mais tarde, vendemos esse terreno e adquirimos uma chácara junto à cidade onde moramos quatorze anos.
Lá eu apreciava a beira do riacho, cheia de árvores, onde tinha um banco próprio para ler ou simplesmente observar o riacho correndo, os miquinhos pulando nos galhos, algum outro animal silvestre.
Agora, levada por diversos fatores, inclusive a necessidade de o Lucas habituar-se à vida urbana, tornei-me novamente uma moradora da cidade. Mas tenho um conhecimento rural que povoa minha memória e que muitas vezes dirige meus passeios nas férias e feriados. Sou uma eterna apreciadora da natureza.

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e tudo que nele há."