sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Continuação amanhã

Durante um ano acompanhamos todas as manhãs as chamadas "Meditações " do pastor Scheffel. Foram páginas sempre de interesse renovado, trazendo experiências vividas por ele ou por outras pessoas, todas relatadas com o fim de trazer nossos pensamentos a Cristo no início de mais um dia.
Hoje ele falou do final do ano como de um final de um livro. No início do ano não sabíamos como ele iria terminar. É verdade.
Neste ano, diferentemente do que aconteceu nos anos anteriores, não vim para o Rio Grande do Sul com meu núcleo familiar completo, porque meu neto Lucas foi passar o Natal com a família paterna.
Entretanto temos hoje uma confraternização riquíssima com a presença de quatorze pessoas da família na casa de minha mãe, que hoje conheceu três bisnetos. Meu filho, pai desses três bisnetos, conheceu por sua vez dois primos segundos, filhos de minha irmã, que também veio a Porto Alegre com a família.
Assim, pretendemos hoje realizar em família um belo culto de ação de graças pelo ano.
Nós contamos o tempo em anos, que se desenrolam em trezentos e sessenta e cinco dias, ao final dos quais ficamos felizes porque se inicia um novo ciclo.
Amanhã, é continuação da história, num novo capítulo. Fico feliz porque teremos um novo capítulo para viver, poderemos viver novas experiências. Regozijo-me porque teremos oportunidade de revisar as experiências passadas e corrigir o que não foi bom nas novas experiências do próximo capítulo.
Que todos nós que lemos esta página tenhamos um capítulo novo em nossas vidas, que convivamos melhor com os nossos filhos, com os nossos cônjuges, que ofereçamos mais carinho a nossos pais, a nossos irmãos, que revisemos também nossa experiência cristã.
Com amor,  vamos virar a página. 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quando Jesus nasce

É no dia 25 de dezembro que comemoramos o nascimento de Jesus. Como se sabe, não deve ter sido nesse dia o Seu verdadeiro nascimento. Mas é bonito o Natal. As ruas se enchem de luzes, de pessoas motivadas para a festa, as crianças e os adultos recebem presentes,  há muitas confraternizações alegres, alguns se lembram de presentear os pequenos nos orfanatos e os velhinhos que moram em  asilos. Há lindas programações nas igrejas. É sadio comemorar o Natal e uma ocasião para nos alegrarmos relembrando o nascimento de Jesus e mostrando o verdadeiro significado da data. 
Entretanto, todos os dias são próprios para comemorarmos o Natal, Jesus pode nascer todos os dias em nossas vidas, quando a luz que Ele nos traz brilha em nós, quando fazemos chegar essa luz divina a outras pessoas que não O conhecem ainda. 
Quando isso acontece, é Natal todos os dias. Por isso, para comemorarmos este Natal, ofereço a vocês, amigos  que falam de Jesus em seus blogs, esta pequena lembrança virtual:

Se assim o desejarem, amigos, copiem e colem esse desenho nos seus blogs. É o presente natalino do Viver, neste Natal, desejando que se renove cada dia quando vocês escreverem em suas páginas.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sabem o que é um conselho de classe?

É uma reunião de professores, muitas vezes com representantes dos pais e também dos alunos,  para discutir sobre a vida escolar. Acontece geralmente ao final dos bimestres, quando há uma avaliação da situação dos alunos e do que se pode fazer para aprimoramento pedagógico e para melhorar as perspectivas de aprendizagem dos educandos. No final do ano, temos o último conselho de classe, que verifica o resultado de cada um dos alunos matriculados na escola.
Há relatórios das avaliações bimestrais elaborados pela secretaria de acordo com os diários dos professores, verifica-se a média final e conclui-se se o aluno está aprovado ou reprovado.
Nesta semana, houve conselho final na escola em que trabalho. Infelizmente, houve muitas reprovações e, no dia seguinte, os meninos vieram  para ver o resultado final. Alguns vieram acompanhados dos pais. Como se esperava, houve muito choro, discussões, reclamações, mas não sei se algum arrependimento. Houve ainda alunos que não se convenceram do resultado e procuraram alguém para confirmar o que estavam lendo no mural. Geralmente, o resultado era exatamente o que aparecia lá. Como não somos infalíveis, em alguns casos havia erros, que foram corrigidos.
Nesta época de Natal, comemoramos a primeira vinda de Jesus, mas é próprio, como mencionou a amiga Ellen, de Ellen Ramos Insite,  lembrar também da segunda vinda, quando Ele virá como Rei e Juiz. Os relatórios de todos os homens já terão sido examinados e Ele virá para fazer a chamada dos que estiverem aprovados "perante o Rei" , como diz a letra de uma conhecida canção religiosa:

"Quando se fizer chamada,
quando se fizer chamada,
quando se fizer chamada,
aprovado hei de estar perante o Rei."

Só resta dizermos: que assim seja. 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jornadas - Roteiro - Retrospecto - viagens (2)

Continuando o retrospecto de artigos sobre viagens, veja estes.

Jornadas
Nesta semana começou meu período de férias anual e viajamos, atravessando vários estados do país, rumo ao sul, a Porto Alegre, onde chegamos ontem.
Lembro da jornada que percorremos a cada dia, das cidades pelas quais passamos, das paisagens que vimos, dos restaurantes onde almoçamos, dos hotéis em que nos recolhemos à noite para repousar.
Havia uma jornada planejada para o dia, eu verificara na internet o número de quilômetros entre uma cidade e outra e procurávamos seguir essa programação, aproximadamente 700 km, um pouco menos nos dois últimos dias, porque estávamos ansiosos por nos hospedar junto ao mar e ir à praia na última parada antes de chegar à casa de minha mãe.
Passando para uma meditação sobre a lição da semana, os israelitas no capítulo 33 de Números são lembrados das jornadas que fizeram na viagem deles através do deserto para chegar a Canaã e num dos primeiros versos é dito: "Escreveu Moisés as suas saídas, caminhada após caminhada, conforme o mandado do Senhor (...)" (Núm. 33.2)

Leia o artigo completo, clicando no link.






Jornadas

Roteiro
É claro que fiz anotações durante minha viagem de férias.

Na volta de Porto Alegre, por exemplo, andamos aproximadamente 2350 km (incluindo alguns erros de percurso, culpa da navegora que era eu).
Realmente em alguns lugares sinto que as indicações são confusas ou incompletas (...)
Leia, se desejar, o artigo completo, clicando no link abaixo.






Roteiro

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Em Joinville - Retrospecto - viagens (1)

Escrevi também algumas vezes sobre viagens. Aqui vai um post sobre o tema.
Tenham um ótimo sábado e fim de semana. 

Em Joinville
O que estou fazendo em Joinville, às 8h43 desta manhã de 11 de janeiro? Estamos, como sabem, em viagem de férias e antes de sairmos de Brasília o carro foi revisado. Entretanto, já em Brasilândia de Minas notamos que parecia haver um vasamento no carro. Fomos completando a água.
Ontem, prestes a subirmos a serra para Curitiba, o carro apresentou superaquecimento. Estávamos perto de Joinville e agora eu e Lucas estamos aqui no computador do hotel, enquanto o Claudio está assistindo ao conserto do carro numa oficina em frente.
Ao entrarmos na cidade, não o fizemos pela entrada principal porque perdemos a ocasião de tomar a pista que levava a ela. Ingressamos em Joinville pela entrada norte e nos informamos do caminho para o centro. Imediatamente ao dobrar à direita num posto para o centro vimos a placa do Hotel Le Cannard, onde estamos agora. Já o conhecíamos de outra passagem por aqui, e pagamos a menor diária desta viagem por uma acomodação bem confortável e até luxuosa.
Hoje, procuramos por um mecânico. Há um bem em frente ao hotel. O conserto já está sendo feito.
Quero apenas acrescentar: ao sair de Porto Alegre ontem, como fazemos sempre, oramos especialmente por nossa viagem. Creio que Deus permitiu que o carro apresentasse um defeito aqui perto para que encontrássemos um bom hotel para repousar e um lugar adequado para consertá-lo. Entramos por um caminho que nos trouxe exatamente até este hotel em frente à oficina.

Em tudo dai graças.

Espero mais tarde retomar o caminho para Curitiba. Creio que não conseguiremos chegar ainda hoje a Socorro, onde mora meu irmão e é nosso próximo objetivo neste percurso, mas sei que estaremos sendo guiados por uma boa rota.
 
Cliquem no link para ver o artigo original.
 
 

Em Joinville

domingo, 24 de outubro de 2010

Mudanças

É oportuno publicar novamente estes pequenos artigos que estão noutro espaço, sobre acontecimentos que se repetem.
Na realidade somos todos "estrangeiros e peregrinos em terra estranha".





Mudanças 1

E aqui estou, na cidade, após tanto tempo na chácara.

Estou aprendendo como é morar na cidade. Um pouco longe da natureza.
A casa é aconchegante, cabem as pessoas que amo. Meus livros, meus instrumentos musicais. E até alguns animaizinhos. Selecionei algumas coisas de que não mais precisava e desvencilhei-me. É tempo de mudança.

Mudanças 2

Em cada acontecimento, procurar o que há de melhor. E essa nova mudança pode ter aspectos agradabilíssimos.

Nunca morei num condomínio. Pelo menos não num organizado. Isso pode trazer uma nova aprendizagem à nossa vida.

Depois, teremos que nos acostumar a menos espaço privativo e maior espaço em comum.

Estaremos esperando uma nova mudança, o que nos lembrará de que estamos não definitivamente num lugar.

As mudanças são inevitáveis, mas trazem possibilidades de adaptação e crescimento.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um museu diferente

Geralmente achamos que museus são lugares que mostram coisas antigas. Eu também achava isso. Mas nesta semana estive visitando um museu que mostra coisas diferentes: milhares de atrações referentes a experimentos de física, matemática, mostras geográficas e de ciências naturais.
Vejam algumas das atrações que visitei.


Parabólica acústica. Nesse ponto é possível escutar o que é dito em voz baixa a uns 50 metros de distância, noutra antena igual.

Giroscópio humano, que dá a sensação de liberdade de movimentos semelhante à que se teria numa nave espacial.



Espelhos que dão efeitos especiais. Esses creio que já conhecem dos parques de diversão.


Muda de pele de cobra.



Réplica de barco, com as diversas partes indicadas por luzes que acendem ao serem acionados os nomes correspondentes.



Mamíferos empalhados


E essa atração de português me interessou. É mostrada a diferença da posição do aparelho fonador (produtor da voz) em cada vogal. Vejam a diferença da abertura dos lábios no A, E, I, O, U.

Restam ainda dois andares para eu admirar. Quando for lá novamente, mostro para vocês. É o museu da PUCRGS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).


Postei esta mensagem para os alunos, no blog Sala de Português, e passo também para vocês, para comemorarmos o Dia do Professor. Afinal, professores gostam de compartilhar experiências.

O Parque da Redenção no Dia da Criança

Na terça-feira doze de outubro, fui visitar o Parque da Redenção. Ele faz parte de minha história de vida. Era por ele que me dirigia à Faculdade, quando fazia ali meu curso. No caminho, conversava com minha colega Ellen (que visitei nesta semana) enquanto olhávamos a paisagem. Mais tarde, nas tardes de domingo eu passeava por ali com o Claudio, quando éramos namorados. E - lembranças mais remotas - meus pais nos levavam a mim e meus irmãos para passearmos lá nas tardes de sábado. Há algumas fotografias que registram isso.

Pois os pais continuam a levar os filhos ao Parque. Ela estava lotado no Dia da Criança. Algumas famílias estavam nas filas da bilheteria de passeios em barquinhos com forma de cisne no lago, outras esperando o atendimento do algodão doce ou da pipoca. Vi uma fila diferente. Dois policiais davam a algumas crianças a oportunidade de conhecerem (muitas com certeza pela primeira vez) a delícia que é montar num cavalinho. Os pais fotografavam, enquanto isso. Os policiais estavam sorridentes, as crianças deliciadas, os pais felizes com a alegria dos filhos.








Meu neto de manhã visitou um museu que para mim também foi surpresa. Juntamente com a família de minha irmã, adultos e adolescentes (não podemos mais dizer que são crianças) nos deliciamos com as atrações dos vários experimentos científicos. Esse museu é diferente, a entrada lembra a de um shopping, com estacionamento coberto aonde se entra por uma entrada automatizada. E depois adquirem-se ingressos e passa-se a visitar as milhares de atrações. . Nesse dia houve um verdadeiro show dedicado às crianças no terceiro andar, onde elas foram convidadas a participar de um experimento elétrico, colocando as mãos numa máquina que produz um tipo de energia que faz arrepiarem os cabelos. O professor que apresentava a atração fazia um certo suspense humorístico, sobre a possibilidade de não dar certo a experiência e os cabelos ficarem assim por várias horas. Elas podiam olhar no espelho e os pais fotografarem.

Na véspera, já tínhamos realizado outro sonho dos adolescentes, a visita a um estádio famoso, embora não em dia de jogo. Passamos até pelo túnel dos visitantes e tivemos a sensação do time entrando num estádio imenso para disputar uma partida.

Outra atração na cidade era a Cow parade, uma exposição de esculturas de vacas, com diversos motivos, que estão colocadas em locais diversos, como a Vaca rosa na frente do Teatro. As crianças se divertiram tocando as esculturas e sendo fotografadas ao lado dessas vacas.




As crianças são assim, amam a descoberta, a sensação nova, cada momento proporcionado pelos, e, ainda mais,  compartilhado com os pais e aqueles que amam é um alimento precioso para sua vida. Cabe a nós nutri-las desses momentos de compartilhamento do mundo,  que as farão felizes, que nos tornarão felizes, sentindo sua alegria, que elas repetirão mais tarde com os filhos e netos.

Cristo amava estar perto das crianças e fazê-las felizes deixando-as aproximar-se. Tenho certeza de que nesses momentos contava lindas histórias para elas. Ele nos confiou nossas crianças. E faz parte de nossa experiência cristã tornar cada dia mais alegre e harmoniosa nossa caminhada com elas. Revelar amor e interesse é a etapa principal na tarefa de  levá-las a Ele.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As fotos prometidas

Prometi na postagem anterior que mostraria a vocês as fotos da famíllia da Flávia e do  Flávio. Aqui estão.












Reuniões no Georgia Dome  
Família frente ao Georgia Dome

 Música especial
Junto a fotos dos pioneiros num museu institucional



Igreja construída no lugar da "igreja do dime", erguida com doações de 10 cents de dólar



Casa de pioneiro, instalada na vila histórica em Battle Creek- David Hewitt, considerado o homem  mais honesto da cidade

 No local do milharal em que Hiram Edson teve visão sobre o santuário celestial (ainda é plantado milho no local)



 Celeiro onde oraram os pioneiros para obter uma    resposta sobre o fato de Jesus nao ter vindo na data marcada através do estudo das profecias feito na época
p
Rocha da ascensão, onde ouvintes de Guilherme Miller, 16 anos antes do início da igreja adventista, esperaram a volta de Jesus. Em seguida, através de visão, Hiram Edson conheceu que a data(1844) mostrava a entrada de Cristo para intercessão no santuário celestial. Iniciava-se o tempo do fim.




Fim de passeio. Washington DC.

E agora, quem não leu  a postagem anterior faça a leitura, para entender as fotos: Entrevista.

Bom feriado e boa semana!

domingo, 10 de outubro de 2010

Entrevista



Estou em Porto Alegre e encontrei um casal - professor Flávio e dra. Flávia Kieckow - que há muito tempo me havia prometido uma entrevista sobre a participação deles na Conferência Geral da IASD este ano em Atlanta. (Flávia é minha irmã e os dois se conheceram no coral da IASD de Porto Alegre. Depois conto essa história.)  O Flávio participou como delegado. Apresentamos aqui a entrevista:


Viver - Em que estado moram e que Associação representaram no evento?
F & F - Moramos no Rio Grande do Sul e representamos a Missão Ocidental Sul-riograndense, que abrange cidades como Passo Fundo, Santa Maria, Ijuí, Erexim, Uruguaiana, Alegrete e Santo Ângelo, onde residimos.


Viver - Em que local se realizou a Conferência Geral e como foi a recepção lá? Qual sua primeira impressão sobre o evento?
F & F - Foi realizada em Atlanta, estado da Georgia, Estados Unidos. Fomos até ao Centro de Convenções da Georgia, anexo ao Georgia Dome, onde se realizaram as reuniões. Lá recebemos os crachás, o tradutor simultâneo (um receptor especial com fone, que era ajustadao numa frequência específica),  tickets para refeição, uma pasta com o material necessário. No Hotel, aonde fomos antes, uma secretária da Divisão Sul-americana  nos recepcionou, orientando sobre a localização de restaurante, supermercado (onde fazíamos o desjejum, pois não havia essa refeição no hotel), horários de microônibus disponível para deslocamentos e outras informações pertinentes.
A primeira impressão foi a de um grande evento e extremamente bem organizado.


Viver - Já que seus filhos foram, participaram da reunião para as crianças no sábado, embora já sendo adolescentes?
F & F - Não, ficaram no ambiente reservado aos delegados da Divisão Sul-americana e suas famílias.


Viver - O que mais apreciaram nas duas reuniões de sábado?
F & F - Apreciamos as músicas e a mensagem do pastor Wilson, após sua eleição para Presidente da Associação Geral no próximo período. O louvor congregacional era muito animado, dirigido por uma irmã da Associação Geral parecida com você, Celina. Cantamos muito o hino oficial, sobre a graça de Deus. Do hinário adventista, cantamos alguns hinos.


Viver - Que conclusões da Conferência Geral sobre a doutrina e administração da igreja adventista do 7º dia gostariam de ressaltar? 
F & F - Há uma preocupação da igreja em manter a unidade doutrinária, através do estudo da Bíblia, que foi enfatizado como única regra de fé, apoiado pelo estudo dos livros de Ellen G. White. Também ficou nítida a busca de representatividade da igreja mundial no corpo administrativo da igreja.


Viver - Visitaram algum outro local dos Estados Unidos na ocasião?
F & F - Sim, houve um passeio denominacional à costa leste, onde se iniciou a obra adventista. Visitamos a cidade de Battle Creek, a vila histórica onde estão instaladas as casas dos primeiros adventistas (em madeira), por exemplo, a de Ellen e Tiago White,e a de David Hewitt, primeiro adventista da cidade de Battle Creek.Visitamos também o cemitério onde estão sepultados alguns pioneiros, como Ellen White. Visitamos a igreja construída no lugar onde estava originalmente localizada a chamada "igreja do dime", erguida através das doações de todos os membros dos Estados Unidos no valor de um dime - 10 cents de dólar, bem como o sanatório e a casa publicadora, que depois incendiaram. O sanatório foi depois reconstruído em outra cidade, dando origem à atual universidade de Loma Linda.
Em outra cidade, visitamos a casa de Guilherme Miller, pioneiro que iniciou o movimento que anunciava a volta de Jesus, em meados do século XIX. 
Vimos também o celeiro de Hiram Edson, que teve uma visão sobre o santuário celestial num milharal, sendo que até hoje é plantado milho no local.
Estivemos na sede mundial da igreja adventista do 7º dia localizada em Springfield, estado de Maryland, próximo de Washington DC.

Viver - Gostariam de voltar a outra Conferência Geral, se tiverem oportunidade? Quando será a próxima?Sabem onde?
F & F - Sim, a próxima será no Texas, em 2015. Temos planos de assisti-la.



Prometo a vocês que em breve acrescento algumas fotos da viagem de Flávio e Flávia para que tenham uma ideia mais nítida dos locais que visitaram.



domingo, 3 de outubro de 2010

E chegaram as chuvas

Sabem quantas estações tem o ano?
Depende do lugar.
Aqui no Centro-oeste, só temos duas: a seca e a chuvosa. A seca começa em abril e a chuvosa em setembro, geralmente, no final de setembro.
Estávamos há mais de cem dias sem chuvas aqui na região do DF e entorno. As queimadas tomavam conta do cerrado, como pudemos ver na montanha do lobo.
Então, no final da semana passada choveu. Ontem foi o primeiro dia em que choveu no Gama, e havia um irmão amigo, com um guarda-chuva gigante na entrada da igreja, para nos recepcionar. Quando chegávamos ao final do corredor coberto, que fica ao lado do estacionamento, ele oferecia o guarda-chuva para nos levar até a escadaria que conduz à nave da igreja.
Embora a chuva caísse forte, havia pessoas louvando a Deus já às nove horas, e estudamos sobre as histórias da Bíblia, iniciando um ciclo novo de estudo. Foi um único professor, um pastor, que o dirigiu, e mencionou que as histórias bíblicas se passam sempre em dois planos: o terrestre e o celestial ou espiritual. O importante é perceber esses dois planos, e o ensino que há  para nossa vida em cada um desses relatos. Eles foram guardados cuidadosamente pelo Senhor para nosso ensino. Gostam das histórias da Bíblia? Eu aprecio muito estudá-las.
Mas a chuva persistiu só pela manhã, embora a tarde tenha sido nublada. Hoje a erva verde já está nascendo nos lugares onde só havia cinzas. A água da chuva e a umidade revigoram a paisagem do cerrado, que é a nossa.
A chuva traz bênçãos como o verde que volta a brotar, as flores e frutos que se produzem.
"Chuvas de bênçãos teremos", diz o conhecido hino.
Traz também catástrofes em outras ocasiões. Às vezes temos notícias de que a chuva ansiosamente esperada se transforma em tempestade. 
As águas de nossa vida trazem bênçãos e trazem tempestades, mas temos esta certeza:
"o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar." Salmos 93:4 

Tenham uma ótima semana, qualquer que seja o tempo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A miniazaleia



Esta planta com uma flor vermelha é uma azaleia, uma miniazaleia. Comprei-a há uns quatro meses. Na época tinha umas duas flores como essa, mas creio que menores pelo que me recordo. A azaleia normalmente é um arbusto, mas o dono da floricultura onde a adquiri tem uma técnica para plantar mudas em vasos onde elas não se desenvolvem muito mas podem produzir flores.
Logo depois que comprei o vasinho, no final do mês de junho, as flores caíram e não apareceram novos botões. Enquanto isso, a outra miniazaleia que tinha adquirido junto, continuava produzindo flor após flor.
Pensei em levar de volta à loja a plantinha sem flores e trocá-la, julguei que não fosse mais produzir flores, mas mesmo assim resolvi colocar adubo, podar alguns raminhos na base e continuar molhando muito a azaleia, porque o tempo está muito seco.
Agora, na entrada da primavera, vejam o resultado dos tratamentos, da água ou mesmo do início de estação: aqui está minha miniazaleia com uma bela flor vemelha e outra desabrochando. 
Às vezes ficamos ansiosos, porque o que esperamos não ocorre rapidamente. Se eu tivesse carregado meu vasinho de planta para a floricultura e o trocado, não teria agora o prazer de ver os botões nascerem e as flores desabrocharem, bonitas como estão.
Muitas vezes deixamos de orar ou desistimos de nossos objetivos, porque estamos demorando a obtê-los.
(Deus, ao contrário, não desiste de nós e continua nos buscando, nos cuidando e nos moldando sempre.)
As flores não nascem todo dia, mas as plantas que as produzem precisam de constantes  cuidados. Se quisermos ver nascer novas flores, há que ser perseverantes, cuidadosos, esperançosos. E nosso trabalho, persistência, ânimo, fé,  esperança serão premiados com o colorido das flores, com nossos sonhos realizados.
E assim vou continuar cuidando do meu outro vaso de miniazaleia, que no momento está sem flores e botões.

"O que trata da figueira comerá do seu fruto." (Prov. 27:18)
"(O justo) é como a árvore plantada junto a correntes de águas, que, no devido tempo dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto fizer prosperará." (Salmos 1:3)

domingo, 26 de setembro de 2010

Na montanha do lobo - o evento

Como disse ontem à tarde, respondendo ao comentário da Cida, resolvemos estar presentes à vigília jovem, no topo da montanha do lobo.


Nos encontramos com a igreja às 4h30 da tarde, houve um ônibus que levou os desbravadores e mais algumas pessoas; vários irmãos, inclusive nós, fomos de carro. Levei o teclado com pilhas, meu esposo levou um cajon, que é uma espécie de caixa acústica percussiva e alguns outros pequenos instrumentos de percussão. Um caminhão levou algumas cadeiras de plástico.


Quando chegamos ao final da estrada pavimentada e subimos uma pequena ladeira de terra, vimos que ali era o fim da linha – para os carros. Ainda havia sol e pudemos olhar para a trilha, da qual não víamos o final, dirigindo-se para as montanhas da região. A paisagem da região é o cerrado do DF, que está sofrendo com uma grande seca. Há frequentes queimadas, como dá para perceber na foto.

Uma nota interessante é que havia uma criação de avestruzes bem próximo ao “estacionamento”.


Um colega instrumentista, flautista, da equipe que toca comigo, quando nos toca dirigir o instrumental num dos cultos, como no domingo à noite ou na Escola Sabatina, carregou voluntariamente meu teclado, e o próprio pastor foi recrutado para carregar o pedestal. Assim, o pastor subiu ao monte com a Arma da Palavra numa das mãos e o pedestal do teclado na outra. Outros instrumentistas já esperavam e subimos todos junto com a igreja. Aliás, havia muitas pessoas, perto de oitenta.


Houve inicialmente um culto de por-de-sol para agradecer o sábado e a semana que passara e pedir as bênçãos para a vigília e para a nova semana.


Em seguida, chegou nosso maestro Samuel e passou a dirigir essa parte da reunião com hinos de louvor. Uma das canções que cantamos é uma das minhas prediletas das coletâneas jovens: “Deus é o maestro do céu e do mar, dEle é a glória e todo louvor. Com alegria, prazer vou cantar. Cantai a Deus com amor!” Já aí tinha sido ligada uma fogueira que iluminava e aquecia, pois havia um vento agradável, que mais tarde se tornou frio. Evidentemente os que são desbravadores (espécie de escoteiros da nossa igreja) sabem para que se usa também a fogueira - para afastar os animais que possam ser perigosos.


Dois pastores falaram na parte mais importante da vigília, o estudo da Palavra de Deus.


Interessante que os dois falaram sobre o mesmo assunto e creio que não combinaram isso, pois chegaram em momentos diferentes. O primeiro (pastor Fernando, que dirige a música e os jovens da Associação Planalto Central) disse que antes de chegar à estrada que levava ao local onde estávamos tinha parado numa tenda à beira da estrada e lá se encontravam algumas pessoas se divertindo com bebidas e música profana. Ao chegar à vigília cristã viu a diferença entre os dois grupos. Falou sobre alguns eventos preparados para os jovens nos próximos meses e passou a palavra para o outro pastor, que já tinha chegado, pois já eram 9h da noite. O segundo (pastor Wagner) falou sobre a importância da identidade que nós e os diversos grupos têm. Ninguém confunde punks ou emos ou rockeiros. Todos têm uma identidade própria. Entretanto, nem todos os cristãos podem ser identificados à primeira vista, ou mesmo depois de convivermos com eles. E, como se dirigia a jovens principalmente, falou sobre palavras usadas nas conversações, sobre vestuário, até mesmo penteados, sobre relacionamentos amorosos dos cristãos e sobre alimentação. Lembrei do estudo da lição da carta do Apóstolo Paulo aos Romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa fé.”


A descida foi cansativa mas tranquila e às 10h30 da noite estávamos de volta em casa.Ah, o maestro se ofereceu para levar o teclado e um dos desbravadores levou o pedestal. Gravei as fotos no computador e estou agora transmitindo as novidades para vocês. Agradeço a todos pelo incentivo que me fez persistir em participar do evento.


Tenham uma ótima semana.








segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Na montanha do lobo



Está prevista uma minivigília jovem na montanha do lobo.
Ainda não conheço essa montanha, mas o nosso maestro esteve lá fazendo o reconhecimento e disse que deu esse nome, porque viu no local, ao longe, um lobo guará, na hora do por-do-sol. Fica próximo ao lugar em que morei numa chácara, porém bem mais alto. Minha antiga chácara era no vale do rio Ponte Alta. As montanhas, como essa, apelidada colina do lobo, ficam atrás.
Um ancião de nossa igreja, pai de um instrumentista colega nosso, teve a ideia de orar em conjunto nessa colina, estudar a Palavra e cantar no sábado à noite.
Os desbravadores prepararão uma fogueira.
Será um "luau" cristão.
Levarão alguns instrumentos musicais e teremos uma programação de louvor, além das palestras.
Estou tentando decidir se vou. Estou entre a vontade de participar de um culto diferente e a dificuldade de chegar lá.
Que acham?

domingo, 19 de setembro de 2010

Numa passarela rumo à felicidade

Esta história aconteceu domingo passado. Foi um casamento muito bonito a que assisti, um casamento civil,  num salão lindo.
Quando tudo estava preparado, a juíza, com a faixa que significa o poder do Estado,foi a primeira a entrar por uma passarela que ficava sobre a piscina. À frente da passarela ficava um local a que se tinha acesso por uma pequena escadaria, onde estava um púlpito, de onde falou a oficiante e à direita e à esquerda ficavam as famílias dos noivos.
Outro detalhe que apreciei (por motivos óbvios) foi que os primeiros das famílias a entrarem foram os avós, um casal de avós da noiva, um casal de avós do noivo e outra avó da noiva acompanhada por um tio, porque ela ficou viúva recentemente. Depois entrou a mãe da noiva com o irmão dela.
Após entrarem dois casais de amigos dos noivos, entrou o noivo com a mãe e ficou junto à passarela pronto para ir receber a noiva.
Então, o "mestre de cerimônias" pediu que levantássemos porque iria entrar a noiva. Ela desceu a escadaria muito bonita e deu o braço ao pai, que a conduziu pela passarela, onde encontrou o noivo. Os pagens eram um casal de irmãozinhos da noiva, por parte de pai.
Esse detalhe da passarela por onde entravam os participantes da cerimônia deu um encantamento especial ao evento.
A juíza deu muitos conselhos sobre a vida a dois, falou sobre ter e ser, e disse que no casamento, para a comunhão entre os noivos, o importante é ser. Não deve haver competição e sim comunhão e respeito entre o casal.
Após a pergunta clássica, que foi repetida duas vezes para cada um dos noivos, obtendo uma resposta bem enfática no microfone por parte deles (Sim!), entrou ainda um irmão da noiva com uma amiga trazendo as alianças.
Na saída, houve um cântico religioso enquanto todos desciam do local junto ao púlpito e saíam pela passarela, iniciando pelos noivos, depois de posarem para fotos, seguindo-se os avós, a juíza e os demais.
Uns 15 minutos  depois, o que também foi anunciado pelo "mestre de cerimônias", os noivos foram recebidos no salão da recepção, ao lado, com uma pequena chuva de fogos de artifício.
Então circularam pelas mesas, tirando fotos com os convidados e sendo parabenizados.

Foi uma linda cerimônia, desejo muita felicidade aos noivos, cujo nome não tenho autorização para divulgar, e o que achei mais lindo na cerimônia foi que toda a família que me convidou estava unida, em alguma função, para acompanhar os noivos ao enlace.
Por certo, minha amiga, a matriarca da família, uma mãe cristã, teve parte na preparação desse belo presente de casamento.

Prov.31:30 "(...) a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada".

domingo, 5 de setembro de 2010

A descoberta do campo

Nasci na cidade, em Porto Alegre, e até me casar praticamente só conhecia a cidade. Havia ido pouquíssimas vezes ao colégio adventista de Taquara (IACS), onde se realizavam reuniões campais e a imagem de campo que eu possuía era a do colégio e da estrada para lá ou dos passeios para bairros mais distantes de Porto Alegre, aonde íamos visitar alguns amigos da família.
Então me casei com o Claudio e algum tempo mais tarde resolvemos visitar a família dele no interior, que ainda não me conhecia. Um dos lugares onde estivemos naquela ocasião foi o sítio dos avós dele, no interior do município de São Lourenço. A estrada era sem pavimentação e o ônibus tinha só um horário diário, pelo que me lembro. O sítio tinha uma casa muito simples, plantação de milho, açude, banheiro externo. Mas era uma casa no campo. Os avós foram muito gentis e cederam para nós o quarto principal. A estada lá foi cheia de atenções. Para mim foi uma descoberta.
Passei a ser fã da vida rural.
Mais tarde, bem mais tarde, compramos uma chácara e depois um sítio na cidade de Padre Bernardo, próxima a Brasília. Nossos filhos eram pequenos e por algum tempo passamos a ir ao sítio todo o final de semana. Foi minha fase rural.
Aprendi a época das culturas, os horários da rotina do trato dos animais, aprendi até a cavalgar, como já comentei. Era com ansiedade que esperava o fim de semana para ir ao sítio.
Mais tarde, vendemos esse terreno e adquirimos uma chácara junto à cidade onde moramos quatorze anos.
Lá eu apreciava a beira do riacho, cheia de árvores, onde tinha um banco próprio para ler ou simplesmente observar o riacho correndo, os miquinhos pulando nos galhos, algum outro animal silvestre.
Agora, levada por diversos fatores, inclusive a necessidade de o Lucas habituar-se à vida urbana, tornei-me novamente uma moradora da cidade. Mas tenho um conhecimento rural que povoa minha memória e que muitas vezes dirige meus passeios nas férias e feriados. Sou uma eterna apreciadora da natureza.

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e tudo que nele há."

domingo, 29 de agosto de 2010

Juntos adoremos e louvemos

Creio que todos nós já estivemos presentes em eventos destinados ao louvor, muitas vezes chamados de festivais de música sacra. Por vezes, esses eventos tornam-se cansativos para a congregação que assiste, devido ao longo tempo de apresentações sem nenhuma participação daqueles que assistem, buscando louvor.
Estou participando de uma experiência diferente, juntamente com a banda de nossa igreja (chama-se banda porque reúne instrumentos sinfônicos com instrumentos eletrônicos atuais e mesmo com instrumentos percussivos - pratos, cajon, triângulo, carrilhão...) Em lugar de alguns produzirem a música sacra e outros assistirem a ela, surgiu a ideia de que todos participassem do louvor, inclusive sem divisão física entre dirigentes e participantes.
Assim, nessa programação, idealizada por nosso maestro Samuel, a banda fica no meio da nave da igreja, o grupo de louvor e a congregação assentam-se junto aos instrumentos, onde preferirem, pois os bancos são dispostos em forma circular.
A primeira dessas programações é sobre a Alegria, como fruto do Espírito Santo. Inicia com uma Prece, cantada em solo, único solo da programação e imediatamente seguido da participação em coro de todos, na mesma música, apresentando a resposta de Deus à Prece. Segue-se um hino em meditação: "Bem junto a Cristo", com um solo instrumental, unido-se em louvor a congregação na segunda estrofe: Oh! lar eterno, lar de esplendor, lá estarei junto ao bom Salvador."
O culto evolui do clima de recolhimento para o de alegria através de músicas como "Eu só quero estar onde estás", "Hoje é tempo de louvar a Deus", "Cada novo dia", "Descansar", "Meu refúgio" e"Louvai a Deus", este um de meus hinos preferidos, que mostra Deus como "maestro do céu e do mar" a quem cantamos com alegria. E, lembramos,
Deus deve ser o maestro de nossas vidas. Após mais algumas músicas, é o momento de oração, ao som de "Mais perto quero estar". O culto termina com o solene "Rei dos reis", em que todos louvam e adoram o Senhor Criador e mantenedor de todos nós.
A programação, embora ocupe aproximadamente 50 minutos ou uma hora, parece curta, porque a participação é de todos, o louvor é de todos, como deve ser.
"Dele é a glória e todo louvor, louvai a Deus com amor!"

domingo, 15 de agosto de 2010

Fábula

Um dia se reuniram os instrumentos musicais: violino, viola,  violoncelo, contrabaixo acústico e eletrônico, teclado e piano, sax, flauta, clarinete, oboé, cajon, prato, carrilhão ...
Começaram a conversar:
- Olá, viola. Tudo bem? Já aprenderam seu nome? -  e o violino ria ironicamente. A viola é parecida com o violino, como sabem, mas é maior e o som é um pouco mais grave.
- Não, mas continuo tentando ensinar, com a ajuda de meu amigo.
 O violoncelo apenas olhou, superior. Todos o conhecem.
O contrabaixo acústico fez uma outra observação:
- Colega, disse ao eletrônico, e você já voltou a falar?
- Nem fale, respondeu o baixo eletrônico, visivelmente estressado.
O piano olhou para o teclado e não disse nada, mas todos sabiam que faria a mesma observação.
Violino, viola, violoncelo, sax, flauta, oboé riram discretamente. O cajon deu uma tossidinha, o carrilhão tilintou.
- Sempre estamos bem das cordas vocais, mesmo os que não têm cordas. - disse o sax.
- Vou fazer um manifesto na minha página do orkut, disse o teclado. - E eu, uma promoção. E criarei também uma comunidade, associou-se o baixo eletrônico.
Mais tarde surgiu dessa reunião uma nova Declaração de Direitos, essa dos instrumentos, com artigos como:
Todos são iguais perante o maestro.
Todos têm liberdade de manifestação até onde a batuta permitir.
A tirania contra os instrumentos eletrônicos será combatida em todas as sociedades.
Apenas o instrumentista, abaixo do maestro, fará crescendos, diminuendos e pausas (principalmente).

Pessoal, creio que esta postagem apenas os instrumentistas de eletrônicos vão entender. Mas leiam este versículo para conclusão e tenham uma boa semana, sem estresse.

"O coração alegre serve de bom remédio." (Provérbios)



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Promoter num fim de semana

Sabem aquele retângulo ao lado da foto de identificação nos sites de relacionamento? Postei num deles a frase "Promoter neste fim de semana".
É que meu neto Lucas Felipe está de aniversário hoje.
Em cada ano há uma modificação nas comemorações.
Como ele hoje completa 14 anos, e cresceu já uns 7cm neste 2010, tive de imaginar algo diferente.
Então, convidei os amigos dele da mesma faixa etária que moram aqui no condomínio e nos encontramos à uma da tarde, horário em que dois deles tinham um intervalo na escola, no shopping aqui ao lado.
Foi legal, almoçamos, eles tomaram sorvete depois, conversaram e fotografamos.
À noite, haverá janta na casa da mãe dele, também aqui perto, e ele ficará na companhia dela, dos irmãos e do Val até voltarmos do ensaio.
Amanhã, a programação é convidar um amiguinho, aliás amigo (também adolescente), ex-aluno da escola adventista, para almoçar conosco, à tarde assistir com o Lucas a programação musical na igreja e depois ficar aqui em casa até domingo.
E, se alguém convidar para passear no domingo à tarde, já serão três dias de comemorações, incluindo várias mensagens no orkut, que o Lucas já respondeu, com um pequeno empurrãozinho.

Lucas, desejo que você seja como "a árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha", e que  tudo quanto faça seja "bem sucedido". É assim que Salmos 1 descreve o homem que tem prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite. Um beijo da vovó.

domingo, 1 de agosto de 2010

Fotos de casamento

Estava pensando em escrever sobre uma foto antiga que achei outro dia (ainda vou publicar essa postagem), mas um acontecimento na semana passada me fez recordar outras fotos.
Soube, através do meu filho Moisés, consternado, da morte num acidente de um amigo dele que eu também conhecia e que, conforme me recordou o Moisés, estivera presente no casamento deste. Fiquei triste, identificando-me com meu filho e com a família do rapaz, que havia assistido uma corrida de motos e, na saída, deixara para trás os colegas e, não se sabe como, perdera o controle da moto, que capotou.
Fui então rever as fotos do casamento do meu caçula, e realmente lá está aquele jovem. No centro da foto está a juíza que presidiu a cerimônia, atrás de uma mesa ornamentada com flores, e, ao lado dela, estão os noivos e vários amigos e familiares. 
Ontem, estava retornando da Asa Norte, próximo do local do acidente que mencionei, quando vi um grupo de rapazes de motocicleta, todos de preto, numa passeata. Pareceu-me um ato em homenagem ao motociclista que se acidentara na outra semana e, quando cheguei em casa, liguei para outra pessoa presente na foto.
Essa pessoa não sabia de que se tratava e falou casualmente que poderia até ser uma homenagem a outro motociclista, já que, devido à imprudência, morrem muitos, embora ele não quisesse dizer isso quanto ao colega.
Perguntei então se estava em casa e continuamos conversando; meu interlocutor respondeu que ficaria mais um pouco no lugar em que estava, e depois iria para casa. E percebi, pelo que me falou, que não estava numa situação segura.
Quantas vezes vemos os erros ou problemas de outras pessoas e não conseguimos ver ou evitar nossos próprios problemas e erros! Quantas perdas devido a erros que poderiam ser evitados!
                                            

terça-feira, 13 de julho de 2010

"Até aqui nos ajudou o Senhor."

Continuando no tema da última postagem, ao chegar em casa agora uma amiga do blog me motivou a mostrar um balanço geral, digamos. É difícil, porque já são muitos registros (em mais de meio século)  para resumir em algumas linhas.
Mas os registros fotográficos podem me ajudar. São registros da evolução de minha família, ao longo de algumas décadas. E são anos em que Deus nos guiou, para que continuássemos no Caminho. São anos em que nos reunimos com familiares, na cidade de nossa origem, sempre na época do Natal para confraternizar, são anos em que nossos filhos cresceram e formaram por sua vez novas famílias.
Década de 70
Por isso, podemos dizer, como está na Bíblia, que "até aqui nos ajudou o Senhor". (I Sam. 7:12)



Década de 80

Década de 90
Década de 2000

2010