domingo, 24 de outubro de 2010

Mudanças

É oportuno publicar novamente estes pequenos artigos que estão noutro espaço, sobre acontecimentos que se repetem.
Na realidade somos todos "estrangeiros e peregrinos em terra estranha".





Mudanças 1

E aqui estou, na cidade, após tanto tempo na chácara.

Estou aprendendo como é morar na cidade. Um pouco longe da natureza.
A casa é aconchegante, cabem as pessoas que amo. Meus livros, meus instrumentos musicais. E até alguns animaizinhos. Selecionei algumas coisas de que não mais precisava e desvencilhei-me. É tempo de mudança.

Mudanças 2

Em cada acontecimento, procurar o que há de melhor. E essa nova mudança pode ter aspectos agradabilíssimos.

Nunca morei num condomínio. Pelo menos não num organizado. Isso pode trazer uma nova aprendizagem à nossa vida.

Depois, teremos que nos acostumar a menos espaço privativo e maior espaço em comum.

Estaremos esperando uma nova mudança, o que nos lembrará de que estamos não definitivamente num lugar.

As mudanças são inevitáveis, mas trazem possibilidades de adaptação e crescimento.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um museu diferente

Geralmente achamos que museus são lugares que mostram coisas antigas. Eu também achava isso. Mas nesta semana estive visitando um museu que mostra coisas diferentes: milhares de atrações referentes a experimentos de física, matemática, mostras geográficas e de ciências naturais.
Vejam algumas das atrações que visitei.


Parabólica acústica. Nesse ponto é possível escutar o que é dito em voz baixa a uns 50 metros de distância, noutra antena igual.

Giroscópio humano, que dá a sensação de liberdade de movimentos semelhante à que se teria numa nave espacial.



Espelhos que dão efeitos especiais. Esses creio que já conhecem dos parques de diversão.


Muda de pele de cobra.



Réplica de barco, com as diversas partes indicadas por luzes que acendem ao serem acionados os nomes correspondentes.



Mamíferos empalhados


E essa atração de português me interessou. É mostrada a diferença da posição do aparelho fonador (produtor da voz) em cada vogal. Vejam a diferença da abertura dos lábios no A, E, I, O, U.

Restam ainda dois andares para eu admirar. Quando for lá novamente, mostro para vocês. É o museu da PUCRGS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).


Postei esta mensagem para os alunos, no blog Sala de Português, e passo também para vocês, para comemorarmos o Dia do Professor. Afinal, professores gostam de compartilhar experiências.

O Parque da Redenção no Dia da Criança

Na terça-feira doze de outubro, fui visitar o Parque da Redenção. Ele faz parte de minha história de vida. Era por ele que me dirigia à Faculdade, quando fazia ali meu curso. No caminho, conversava com minha colega Ellen (que visitei nesta semana) enquanto olhávamos a paisagem. Mais tarde, nas tardes de domingo eu passeava por ali com o Claudio, quando éramos namorados. E - lembranças mais remotas - meus pais nos levavam a mim e meus irmãos para passearmos lá nas tardes de sábado. Há algumas fotografias que registram isso.

Pois os pais continuam a levar os filhos ao Parque. Ela estava lotado no Dia da Criança. Algumas famílias estavam nas filas da bilheteria de passeios em barquinhos com forma de cisne no lago, outras esperando o atendimento do algodão doce ou da pipoca. Vi uma fila diferente. Dois policiais davam a algumas crianças a oportunidade de conhecerem (muitas com certeza pela primeira vez) a delícia que é montar num cavalinho. Os pais fotografavam, enquanto isso. Os policiais estavam sorridentes, as crianças deliciadas, os pais felizes com a alegria dos filhos.








Meu neto de manhã visitou um museu que para mim também foi surpresa. Juntamente com a família de minha irmã, adultos e adolescentes (não podemos mais dizer que são crianças) nos deliciamos com as atrações dos vários experimentos científicos. Esse museu é diferente, a entrada lembra a de um shopping, com estacionamento coberto aonde se entra por uma entrada automatizada. E depois adquirem-se ingressos e passa-se a visitar as milhares de atrações. . Nesse dia houve um verdadeiro show dedicado às crianças no terceiro andar, onde elas foram convidadas a participar de um experimento elétrico, colocando as mãos numa máquina que produz um tipo de energia que faz arrepiarem os cabelos. O professor que apresentava a atração fazia um certo suspense humorístico, sobre a possibilidade de não dar certo a experiência e os cabelos ficarem assim por várias horas. Elas podiam olhar no espelho e os pais fotografarem.

Na véspera, já tínhamos realizado outro sonho dos adolescentes, a visita a um estádio famoso, embora não em dia de jogo. Passamos até pelo túnel dos visitantes e tivemos a sensação do time entrando num estádio imenso para disputar uma partida.

Outra atração na cidade era a Cow parade, uma exposição de esculturas de vacas, com diversos motivos, que estão colocadas em locais diversos, como a Vaca rosa na frente do Teatro. As crianças se divertiram tocando as esculturas e sendo fotografadas ao lado dessas vacas.




As crianças são assim, amam a descoberta, a sensação nova, cada momento proporcionado pelos, e, ainda mais,  compartilhado com os pais e aqueles que amam é um alimento precioso para sua vida. Cabe a nós nutri-las desses momentos de compartilhamento do mundo,  que as farão felizes, que nos tornarão felizes, sentindo sua alegria, que elas repetirão mais tarde com os filhos e netos.

Cristo amava estar perto das crianças e fazê-las felizes deixando-as aproximar-se. Tenho certeza de que nesses momentos contava lindas histórias para elas. Ele nos confiou nossas crianças. E faz parte de nossa experiência cristã tornar cada dia mais alegre e harmoniosa nossa caminhada com elas. Revelar amor e interesse é a etapa principal na tarefa de  levá-las a Ele.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As fotos prometidas

Prometi na postagem anterior que mostraria a vocês as fotos da famíllia da Flávia e do  Flávio. Aqui estão.












Reuniões no Georgia Dome  
Família frente ao Georgia Dome

 Música especial
Junto a fotos dos pioneiros num museu institucional



Igreja construída no lugar da "igreja do dime", erguida com doações de 10 cents de dólar



Casa de pioneiro, instalada na vila histórica em Battle Creek- David Hewitt, considerado o homem  mais honesto da cidade

 No local do milharal em que Hiram Edson teve visão sobre o santuário celestial (ainda é plantado milho no local)



 Celeiro onde oraram os pioneiros para obter uma    resposta sobre o fato de Jesus nao ter vindo na data marcada através do estudo das profecias feito na época
p
Rocha da ascensão, onde ouvintes de Guilherme Miller, 16 anos antes do início da igreja adventista, esperaram a volta de Jesus. Em seguida, através de visão, Hiram Edson conheceu que a data(1844) mostrava a entrada de Cristo para intercessão no santuário celestial. Iniciava-se o tempo do fim.




Fim de passeio. Washington DC.

E agora, quem não leu  a postagem anterior faça a leitura, para entender as fotos: Entrevista.

Bom feriado e boa semana!

domingo, 10 de outubro de 2010

Entrevista



Estou em Porto Alegre e encontrei um casal - professor Flávio e dra. Flávia Kieckow - que há muito tempo me havia prometido uma entrevista sobre a participação deles na Conferência Geral da IASD este ano em Atlanta. (Flávia é minha irmã e os dois se conheceram no coral da IASD de Porto Alegre. Depois conto essa história.)  O Flávio participou como delegado. Apresentamos aqui a entrevista:


Viver - Em que estado moram e que Associação representaram no evento?
F & F - Moramos no Rio Grande do Sul e representamos a Missão Ocidental Sul-riograndense, que abrange cidades como Passo Fundo, Santa Maria, Ijuí, Erexim, Uruguaiana, Alegrete e Santo Ângelo, onde residimos.


Viver - Em que local se realizou a Conferência Geral e como foi a recepção lá? Qual sua primeira impressão sobre o evento?
F & F - Foi realizada em Atlanta, estado da Georgia, Estados Unidos. Fomos até ao Centro de Convenções da Georgia, anexo ao Georgia Dome, onde se realizaram as reuniões. Lá recebemos os crachás, o tradutor simultâneo (um receptor especial com fone, que era ajustadao numa frequência específica),  tickets para refeição, uma pasta com o material necessário. No Hotel, aonde fomos antes, uma secretária da Divisão Sul-americana  nos recepcionou, orientando sobre a localização de restaurante, supermercado (onde fazíamos o desjejum, pois não havia essa refeição no hotel), horários de microônibus disponível para deslocamentos e outras informações pertinentes.
A primeira impressão foi a de um grande evento e extremamente bem organizado.


Viver - Já que seus filhos foram, participaram da reunião para as crianças no sábado, embora já sendo adolescentes?
F & F - Não, ficaram no ambiente reservado aos delegados da Divisão Sul-americana e suas famílias.


Viver - O que mais apreciaram nas duas reuniões de sábado?
F & F - Apreciamos as músicas e a mensagem do pastor Wilson, após sua eleição para Presidente da Associação Geral no próximo período. O louvor congregacional era muito animado, dirigido por uma irmã da Associação Geral parecida com você, Celina. Cantamos muito o hino oficial, sobre a graça de Deus. Do hinário adventista, cantamos alguns hinos.


Viver - Que conclusões da Conferência Geral sobre a doutrina e administração da igreja adventista do 7º dia gostariam de ressaltar? 
F & F - Há uma preocupação da igreja em manter a unidade doutrinária, através do estudo da Bíblia, que foi enfatizado como única regra de fé, apoiado pelo estudo dos livros de Ellen G. White. Também ficou nítida a busca de representatividade da igreja mundial no corpo administrativo da igreja.


Viver - Visitaram algum outro local dos Estados Unidos na ocasião?
F & F - Sim, houve um passeio denominacional à costa leste, onde se iniciou a obra adventista. Visitamos a cidade de Battle Creek, a vila histórica onde estão instaladas as casas dos primeiros adventistas (em madeira), por exemplo, a de Ellen e Tiago White,e a de David Hewitt, primeiro adventista da cidade de Battle Creek.Visitamos também o cemitério onde estão sepultados alguns pioneiros, como Ellen White. Visitamos a igreja construída no lugar onde estava originalmente localizada a chamada "igreja do dime", erguida através das doações de todos os membros dos Estados Unidos no valor de um dime - 10 cents de dólar, bem como o sanatório e a casa publicadora, que depois incendiaram. O sanatório foi depois reconstruído em outra cidade, dando origem à atual universidade de Loma Linda.
Em outra cidade, visitamos a casa de Guilherme Miller, pioneiro que iniciou o movimento que anunciava a volta de Jesus, em meados do século XIX. 
Vimos também o celeiro de Hiram Edson, que teve uma visão sobre o santuário celestial num milharal, sendo que até hoje é plantado milho no local.
Estivemos na sede mundial da igreja adventista do 7º dia localizada em Springfield, estado de Maryland, próximo de Washington DC.

Viver - Gostariam de voltar a outra Conferência Geral, se tiverem oportunidade? Quando será a próxima?Sabem onde?
F & F - Sim, a próxima será no Texas, em 2015. Temos planos de assisti-la.



Prometo a vocês que em breve acrescento algumas fotos da viagem de Flávio e Flávia para que tenham uma ideia mais nítida dos locais que visitaram.



domingo, 3 de outubro de 2010

E chegaram as chuvas

Sabem quantas estações tem o ano?
Depende do lugar.
Aqui no Centro-oeste, só temos duas: a seca e a chuvosa. A seca começa em abril e a chuvosa em setembro, geralmente, no final de setembro.
Estávamos há mais de cem dias sem chuvas aqui na região do DF e entorno. As queimadas tomavam conta do cerrado, como pudemos ver na montanha do lobo.
Então, no final da semana passada choveu. Ontem foi o primeiro dia em que choveu no Gama, e havia um irmão amigo, com um guarda-chuva gigante na entrada da igreja, para nos recepcionar. Quando chegávamos ao final do corredor coberto, que fica ao lado do estacionamento, ele oferecia o guarda-chuva para nos levar até a escadaria que conduz à nave da igreja.
Embora a chuva caísse forte, havia pessoas louvando a Deus já às nove horas, e estudamos sobre as histórias da Bíblia, iniciando um ciclo novo de estudo. Foi um único professor, um pastor, que o dirigiu, e mencionou que as histórias bíblicas se passam sempre em dois planos: o terrestre e o celestial ou espiritual. O importante é perceber esses dois planos, e o ensino que há  para nossa vida em cada um desses relatos. Eles foram guardados cuidadosamente pelo Senhor para nosso ensino. Gostam das histórias da Bíblia? Eu aprecio muito estudá-las.
Mas a chuva persistiu só pela manhã, embora a tarde tenha sido nublada. Hoje a erva verde já está nascendo nos lugares onde só havia cinzas. A água da chuva e a umidade revigoram a paisagem do cerrado, que é a nossa.
A chuva traz bênçãos como o verde que volta a brotar, as flores e frutos que se produzem.
"Chuvas de bênçãos teremos", diz o conhecido hino.
Traz também catástrofes em outras ocasiões. Às vezes temos notícias de que a chuva ansiosamente esperada se transforma em tempestade. 
As águas de nossa vida trazem bênçãos e trazem tempestades, mas temos esta certeza:
"o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar." Salmos 93:4 

Tenham uma ótima semana, qualquer que seja o tempo.