domingo, 29 de setembro de 2013

Esporte no Centro Olímpico

Vejam que interessantes as fotos que obtive do Centro Olímpico onde eu e Claudio fazemos atividades físicas orientadas e onde meu neto pratica karatê.
Era um dia de torneio entre vários Centros do Distrito Federal. Havia também brinquedos infláveis para que as crianças se divertissem.
Há centros nas várias regiões administrativas do Distrito Federal e funcionam gratuitamente.
Sabem aqueles aparelhos que existem nas praças, como simulador de caminhadas, em várias regiões do Brasil? Aqui eles existem dentro dos Centros Olímpicos também e professores especializados orientam as pessoas, notadamente os idosos a utilizá-los. Para pessoas de várias faixas etárias, há esportes como vôlei, futebol, futebol de areia, atletismo, karatê, basquete.
Descobri a necessidade de atividades físicas mais tarde, mas hoje sei que elas são importantes a partir da infância. São fator de desenvolvimento e de motivação na vida.


Dia de competição entre Centros Olímpicos de diversas regiões administrativas do Distrito Federal


Aula de atividades orientadas para idosos

domingo, 22 de setembro de 2013

Esplanada dos Ministérios à noite

Nunca tinha ido à noite à Esplanada dos Ministérios para participar de um evento.
Ontem, houve um culto dentro do evento Uma capital com esperança, patrocinado pela minha igreja.
Foi uma redescoberta da beleza da cidade ao anoitecer e à noite.
Veja a Catedral, o Congresso e a Esplanada à noite!
São fotos da minha câmera e outras cedidas por uma amiga presente ao encontro.
(Você pode ver mais detalhes sobre esse evento em http://comunicandogama.blogspot.com .)







domingo, 15 de setembro de 2013

A descoberta do campo

Estou postando hoje novamente um artigo de 2010, em setembro, sobre a vida rural.
Já tive uma fase rural. Vejam:

Nasci na cidade, em Porto Alegre, e até me casar praticamente só conhecia a cidade. Havia ido pouquíssimas vezes ao colégio adventista de Taquara (IACS), onde se realizavam reuniões campais e a imagem de campo que eu possuía era a do colégio e da estrada para lá ou dos passeios para bairros mais distantes de Porto Alegre, aonde íamos visitar alguns amigos da família.
Então me casei com o Claudio e algum tempo mais tarde resolvemos visitar a família dele no interior, que ainda não me conhecia. Um dos lugares onde estivemos naquela ocasião foi o sítio dos avós dele, no interior do município de São Lourenço. A estrada era sem pavimentação e o ônibus tinha só um horário diário, pelo que me lembro. O sítio tinha uma casa muito simples, plantação de milho, açude, banheiro externo. Mas era uma casa no campo. Os avós foram muito gentis e cederam para nós o quarto principal. A estada lá foi cheia de atenções. Para mim foi uma descoberta.
Passei a ser fã da vida rural.
Mais tarde, bem mais tarde, compramos uma chácara e depois um sítio na cidade de Padre Bernardo, próxima a Brasília. Nossos filhos eram pequenos e por algum tempo passamos a ir ao sítio todo o final de semana. Foi minha fase rural. 

Aprendi a época das culturas, os horários da rotina do trato dos animais, aprendi até a cavalgar, como já comentei. Era com ansiedade que esperava o fim de semana para ir ao sítio. 
Mais tarde, vendemos esse terreno e adquirimos uma chácara junto à cidade onde moramos quatorze anos. 
Lá eu apreciava a beira do riacho, cheia de árvores, onde tinha um banco próprio para ler ou simplesmente observar o riacho correndo, os miquinhos pulando nos galhos, algum outro animal silvestre. 
Agora, levada por diversos fatores, inclusive a necessidade de o Lucas habituar-se à vida urbana, tornei-me novamente uma moradora da cidade. Mas tenho um conhecimento rural que povoa minha memória e que muitas vezes dirige meus passeios nas férias e feriados. Sou uma eterna apreciadora da natureza.

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e tudo que nele há."

domingo, 25 de agosto de 2013

Cidade maravilhosa

Cidade maravilhosa - assim é chamado o Rio de Janeiro.
Há dois anos atrás, por esta época, fomos visitar o Rio de Janeiro, quando nosso neto completou quinze anos e pediu para conhecer aquela cidade. Embora tenha sido fácil adquirir uma passagem com apenas quinze dias de antecedência, marcar hotel foi difícil e aconselho quem pretender ir ao Rio que reserve o hotel alguns meses antes.
Ficamos encantados com as belas paisagens da Baía de Guanabara e andamos de táxi vendo o Parque do Flamengo, Gávea, Copacabana, Leblon e Jardim Botânico. Meu neto realizou-se por visitar a sede do clube do Flamengo, do qual é fã. Até mesmo tiramos foto dele na célebre mesa da sala de entrevistas.
Andamos também no bondinho do Pão de Açúcar - mais uma experiência no teleférico.
Vimos ao longe as favelas que estão próximas à zona sul e ao centro da cidade. Realmente, constatamos que classes sociais muito diferentes  convivem na mesma área. Em Copacabana, onde almoçamos no último dia de nossa viagem, conversamos com um vendedor de guarda-chuvas (estava mesmo chovendo e compramos dois guarda-chuvas para nos proteger até achar um táxi) que nos contou que trabalhava bastante ali para ganhar seu sustento e que sofria bastante preconceito por ser um morador de uma comunidade.  
Percorremos  ruas do centro da cidade, entramos em algumas lojas, visitamos também o Museu da Marinha.
Como ficamos somente três dias, há muito ainda para conhecer naquela bela cidade e pretendemos, quando possível, voltar lá e conhecer mais um pouco da Cidade maravilhosa.







terça-feira, 6 de agosto de 2013

Brasilândia de Minas


Este post lembra o passeio que fizemos continuadamente durante dois anos e meio aproximadamente a uma pequena cidade no interior de Minas Gerais - Brasilândia de Minas.
Meu filho já era casado e tinha dois filhos quando fez um concurso e foi aprovado, mas assumiu exatamente nessa cidadezinha - Brasilândia, a 315 quilômetros de Brasília, onde moramos.
Como estávamos esperando por algum tempo que ele fosse chamado para assumir seu cargo - inclusive acompanhando pela internet a evolução da chamada dos candidatos - foi a maior alegria na família quando finalmente chegou a chamada. Olhamos o mapa e nos dirigimos à cidade, depois que meu filho aprontou sua documentação, pois precisava falar com o futuro chefe, achar uma casa para alugar, um colégio para o meu neto e outras providências.
Saímos cedo e achamos o caminho. Só não imaginávamos que havia uma estrada de terra sendo asfaltada. Tivemos de viajar no meio da poeira e das obras por uns 30 quilômetros. Em seguida entramos numa outra estrada asfaltada e vimos radiantes, dentro de uns vinte minutos, a torre da igreja católica na praça central e algumas casas. Até hoje me lembro desse momento - a primeira vez em que avistamos a cidade onde Alessandro iria tomar posse.
Naquele dia, ficamos apenas algumas horas resolvendo os itens que estavam previstos e retornamos antes do fim da tarde, mas nos próximos dois anos foram várias as viagens para lá, incluindo uma pequena mudança em nosso carro, no dia em que a família foi fixar residência no novo local.
Brasilândia de Minas tem uma praça no centro da cidade, com a igreja católica principal e uma igreja evangélica próxima. Muitas vezes tiramos fotos nesse lugar.
Há uma sorveteria próxima e, como é muito quente o clima na cidade, também a frequentamos algumas vezes.
A rua comercial principal fica num dos lados da praça e logo aprendemos isso, porque a primeira casa alugada ficava no final dessa rua.
Uma curiosidade é que no final da rua principal, há o acesso para uma cachoeira, onde também há um reservatório que alimenta a cidade. Outro passeio é para um morro, onde também há cachoeiras e de onde se avista a cidade toda. Algumas pessoas apreciam pescar na ponte sobre o rio Paracatu, que banha a cidade.
A cidade tem algumas escolas, um posto de saúde e, como era de se esperar, não tem hospital nem médicos especialistas em todas as áreas e, quando minha nora ficou grávida do terceiro filho, teve de fazer várias pequenas viagens à cidade mais próxima para fazer o tratamento pré-natal.
Passaram-se dois anos e foi possível pedir transferência, agora Alessandro retornou ao Distrito Federal e lembrei de contar sobre Brasilândia porque o estou visitando hoje para dar aula de música a um de seus filhos.
Tenho aqui para vocês algumas fotos desta pequena cidade no centro do país, na qual ficaram alguns amigos da família de meu filho e nossos.










segunda-feira, 29 de julho de 2013

Uma cidade histórica perto de Brasília

Nas férias e em feriados prolongados, algumas vezes vou a Pirenópolis, uma cidade histórica perto de Brasília, a aproximadamente 100 km da capital.
O que mais me fascina na cidade é o centro histórico, cujas casas são mantidas com a aparência do século XIX, o calçamento é de pedra, a iluminação aparenta a antiga iluminação com candeeiros.
Na área próxima à igreja, que foi reconstruída após um incêndio, estamos no topo de uma ladeira, de onde se pode ver o casario colonial e a Serra dos Pireneus ao longe. É uma imagem belíssima.
Descendo a ladeira, há várias casas de artesanato interessantes e restaurantes. À noite a parte baixa do centro histórico fica lotada, com mesas no meio das ruas, shows musicais e muita animação.
Próximo dali, uma ponte antiga de pequena extensão atravessa o rio das Almas, onde muitos excursionistas costumam banhar-se.
Há pousadas por toda a parte da cidade. Já me hospedei junto à praça da igreja, próximo à ponte do rio das Almas e, um pouco mais acima, na pousada do SESC, que tem um hotel também em Pirenópolis, muito confortável, mas que exige reservas com antecedência.
Também há muitas pousadas do outro lado da ponte, muitas delas luxuosas. 
Talvez a maior atração de Pirenópolis sejam os passeios a cachoeiras. Já visitamos algumas, como a de Santa Maria, onde há uma prainha. Visitamos também um local onde há sete cachoeiras (embora não haja alcançado as últimas) e onde se pode andar num trecho da estrada atravessada pelos bandeirantes para atingir o centro do país.
Há também cavalgadas, arvorismo, escalada, local para caminhadas no meio da mata, enfim muitas atrações ao ar livre.
Fora da cidade, e também na cidade próxima de Cocalzinho, há hotéis fazenda. Num deles, existe a possibilidade de atravessar um espaço bem grande numa tirolesa imensa, chamada "voo dos Pireneus".
Lembro de ter feito uma bela caminhada ali e, embora haja caminhado toda a manhã, não visitei todas as rotas possíveis nesse hotel fazenda.
Enfim, a região de Pirenópolis e de Cocalzinho oferece locais excelentes para passeio, particularmente nesta época da seca, quando é possível o acesso às cachoeiras e às matas sem maiores dificuldades.
Aproveitem a dica!





sexta-feira, 19 de julho de 2013

Clube do SESC e primeira casa em Caldas Novas

Um pouco de descanso após o almoço e é hora de fazer um passeio à tarde em Caldas Novas. Nada como uma caminhada em volta do lago no clube do SESC, onde também é possível visitar a primeira casa em Caldas Novas. Vamos descrever este passeio.

O clube do SESC é o clube de todos os comerciários no Brasil. Tem sedes em várias lugares e em Caldas Novas tem um amplo conjunto de hotelaria, com hospedagem, restaurante, lanchonetes, centro cultural e parques aquáticos. É possível, mesmo estando hospedado em outro lugar, acessar o local para uma caminhada. Tem também um lago cercado por uma pista de caminhada, jardins, pequeno bosque e um local para visita cultural: a primeira casa em Caldas Novas. 
É a casa onde residiu um bandeirante (explorador do território) brasileiro - Martinho Coelho de Siqueira.Ele passeava pela mata quando seus cães tentaram beber água numa fonte, mas saíram imediatamente, ganindo muito. O bandeirante foi verificar o motivo: a água era espantosamente quente. Assim, em 1777 eram descobertas as fontes de águas termais naturais em Goiás, na região de Caldas. O bandeirante fixou residência na cidade - esta casa que podemos agora visitar, construída em 1778, incluindo sala, quartos, cozinha com amplo fogão de lenha, um quintal com carro de bois, muito bem conservado, onde estão indicadas as partes que o compõem, um puxado onde fica um pilão, para preparar farinha de cereais, com a força de uma roda d'água. A água que move a roda passa em frente à cozinha por um canal aberto de madeira, um rego d'água. Já vi numa outra casa de fazenda no mesmo estado de Goiás lavar-se a louça nessa água corrente, que  irá escorrer para um curso d'água depois de mover a roda que faz funcionar o pilão.
Há no local uma exposição de trabalhos artesanais. Os familiares que eu acompanhava adquiriram potes de vidro para guardar mantimentos e panelas de barro, onde pretendem preparar pratos típicos como a galinhada (arroz com galinha).
Na sala, ainda, uma curiosidade. Um painel fala sobre uma tecelã, Maria Flores de Jesus, que residiu em Hidrolândia, Goiás, e uma maquete mostra os passos para a elaboração de um tecido em algodão. Nesta época do ano as plantações estão se vestindo de branco para a colheita do algodão na região.
Os chumaços são colhidos, descaroçados, batidos, cardados, transformados em fios e novelos, enfim tecidos. Aos fins de semana, uma equipe de tecelãs mostra o processo nos equipamentos existentes na casa.

É um passeio diferente nesta primeira casa da cidade, um passeio ao passado.
Fogão a lenha Rego d'águaLago do SESC

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Centro de Porto Alegre

Praça da Matriz em Porto Alegre

O centro de Porto Alegre é formado por uma parte mais alta, onde fica a sede do governo estadual, o Palácio Piratini, a Catedral Metropolitana, o Teatro São Pedro. Esses prédios ficam em volta da Praça da Matriz, junto à rua Duque de Caxias. Ao lado da praça da Matriz, fica o museu Júlio de Castilhos, que visitei várias vezes. 
Nesse museu, você pode ver objetos muito interessantes, como aqueles que eram usados em salas de aula antigas - até mesmo palmatórias, carruagens, armas antigas, roupas antigas. Lembro-me de ter visto a bota de um homem de estatura muito grande que viveu na região. Podemos chamá-la de "a bota do gigante".
Há uma  ladeira, a da General Câmara, que faz a ligação com a parte mais baixa do centro. 
Descendo essa rua que citei, na esquina da qual fica a Biblioteca Infantil em que eu me deliciava quando criança, é possível chegar a uma outra praça, chamada Praça da Alfândega ou Senador Florêncio, na rua dos Andradas. Esta rua, também chamada rua da Praia, é a principal rua comercial do centro de Porto Alegre.
Ali há uma parte somente para os pedestres, que simplesmente passeiam, muito bem vestidos, particularmente no inverno, com seus sobretudos e cachecóis, ou olham as muitas vitrines.
Descendo mais um pouco, chegamos à área próxima à Prefeitura Municipal, um prédio que toma conta da quadra, na frente do qual está uma pracinha com pombos. Do outro lado da avenida Borges de Medeiros, onde num outro ponto fica o famoso viaduto de mesmo nome, está o Mercado Público, que teve uma parte incendiada no último sábado.
É possível passear por toda essa área central a pé. Evidentemente é bom não usar sapatos muito altos, devido às ladeiras existentes no centro. 
Quando vou a Porto Alegre, se não fico em casa de familiares, me hospedo no centro, um pouco acima da rua da Praia, ou próximo à rua Salgado Filho, de onde é possível tomar ônibus para a parte sul da cidade.
Também dessa parte do centro é possível descer a avenida João Pessoa e chegar até o campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde estudei, e ao Parque Farroupilha, por onde eu caminhava para as aulas na Faculdade e, antes disso, para o Instituto de Educação Gen. Flores da Cunha, este na avenida Oswaldo Aranha.
Nas fotos, mostro um pouco do centro de Porto Alegre.

Catedral metropolitana

Teatro São Pedro (foto da wikipédia)
Mercado público

Rua dos Andradas - foto wikipédia
                                       Prefeitura Municipal de Porto Alegre - foto wikipédia