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Roteiro

É claro que fiz anotações durante minha viagem de férias.
Na volta de Porto Alegre, por exemplo, andamos aproximadamente 2350 km (incluindo alguns erros de percurso, culpa da navegora que era eu).
Realmente em alguns lugares sinto que as indicações são confusas ou incompletas. Por exemplo, se há indicação para uma cidade, e o mapa manda ir rumo a ela, sempre fico em dúvida se a indicação é para entrar na cidade ou ainda para seguir em direção a ela. Foi assim que me perdi duas vezes. Devíamos seguir para Ponta Grossa, rumo ao norte do Paraná,  na primeira vez, e havia uma indicação para Ponta Grossa e outra para Foz do Iguaçu na estrada. Pedi para o piloto (meu marido) entrar em direção a Ponta Grossa e entramos na cidade. Era para seguir em frente. Deveria haver uma indicação para Foz do Iguaçu e Norte do Paraná. Após o retorno, achei essa indicação um pouco mais à frente.
Esse tipo de erro ocorreu outra vez um pouco mais à frente, quando deveríamos seguir para Sengés e Itararé, última cidade do Paraná e primeira de São Paulo na rota de volta. Não achei essa indicação e entramos em outro sentido (30 km em caminho errado).
Outro tipo de erro ocorre em aneis viários, quando a velocidade é grande  e é necessário tomar uma decisão. Geralmente as indicações vêm muito próximas e é difícil decidir. Assim, entramos na rodovia dos Bandeirantes, quando deveríamos entrar na Anhanguera, em São Paulo. Em decorrência não fomos para a casa de meu irmão, em Socorro,  pois a entrada estava na via Anhanguera.
Outra anotação que tenho é dos pedágios. Paramos e contribuímos em 26 pedágios (aproximadamente 200 reais na ida e 200 reais na volta). Pedimos algumas informações aos funcionários responsáveis pela arrecadação. Algumas vezes conseguimos. Mas, na última vez em que perguntamos algo,o esclarecimento não foi exato e mais uma vez perdemos a ocasião de entrar no caminho para Mogi Mirim e Socorro.
Anotei também os locais em que almoçamos ou jantamos. Lembro de almoços e jantas maravilhosas, como a galinha caipira em Patos, na primeira parada da ida ou o grelhado em São José dos Pinhais, próximo a Curitiba, na volta. Mas nos arrependemos do " x alguma coisa" que fomos convencidos a comprar, quando queríamos um bauru, na praia de Tramandaí.
A propósito, lembro ainda de anotações que fiz sobre uma viagem anterior em que fomos por outra estrada, a BR 153, em que não havia pedágio, mas as condições da rodovia eram péssimas e, além disso, havia quilômetros e quilômetros sem indicação nenhuma do lugar para onde estávamos indo. Para se ter uma ideia, daquela vez, perto de Marília, SP,  a estrada literalmente desapareceu inesperadamente. Sem nenhuma dica prévia, que víssemos, a estrada apareceu interrompida, em reforma por uma tropa do Exército. Tivemos de retornar muitos quilômetros e tomar outra rota.

É... sem indicações exatas de como chegar a nosso objetivo, na estrada e na vida estamos perdidos. Só para recordar, na estrada da vida o caminho é Cristo, que se revela por sua Palavra. Para evitar dicas erradas, é só ler o manual confiável.

Veja também:

Em Joinville

2010.???

Jornadas

Comentários

  1. Muitas emoções...e diversão...bom para renovar as energias para 2010...Agora errar o caminho com vcs é normal,hehehe...Beijos. Moisés.

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  2. Olá Colega Celina, também pela graça de Deus, viajei nestas férias para o interior de Pernambuco, Araripina, minha cidade. A viagem até seria 100%, não fossem alguns buracos nas pistas. Mas tudo bem, são 1850 KM de pura aventura, como diria o Roberto, "em ritmo de aventura".
    Gostei muito de ler seus relatos, realmente você tem o dom de escrever, não é à toa que é professora de português.
    Achei interessante essa ideia de registrar em blog suas viagens. Vendo a foto postada, até me imaginei na estrada, vou plagiar essa ideia. Em minha volta, registrarei em fotos, algumas paisagens de meu querido Pernambuco e o renomado estado do Piauí.
    Que Deus, de seu infinito trono de graça, derrame bênçãos celestias sobre você e sua família infinitamente.

    Seu colega,

    Prof. Rivaldo

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  3. Oi Celina, viajei nas férias para Recife. Como meus pais são idosos, fomos de avião. Ainda bem que o piloto não se perdeu.Brincadeirinha. Amei seu blog. Abraços, Núbia

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  4. Olá Celina!

    Amiga...ainda bem que inventaram o GPS...eu vim sem este equipamento de fábrica, consigo me perder dentro de Porto Alegre (isto que nasci aqui), mas agora coloquei um bendito destes no carro, me sinto mais confiante rs rs rs
    Mas que bom que apesar das rotas serem diferentes do que vcs tinham planejado a viagem ocorreu sem maiores problemas!
    Volto depois para ler Joinville.
    Bjs querida irmã!

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